domingo, 5 de setembro de 2010

Mediunidade e Animismo




Qual a interferência dos reflexos condicionados na manifestação mediúnica?
 
Raul Teixeira Responde:
 Carregando múltiplas experiências de um passado remoto ou próximo, é natural que num momento de exacerbação da mente, quando temos o inconsciente mais à tona, coisas e fatos nele repousantes tendam a se apresentar.
Os nossos reflexos incondicionados, cuja região de localização é a área do subcórtice, abaixo da parte cinzenta, quando são acionados pela interferência da mediunidade, que atua sobre o Sistema nervoso central, deixam-nos a facilidade de reexperimentar uma série de situações psíquicas Condicionadas nos dias passados em outras reencarnações. É na educação mediúnica na educação doutrinária espírita, que vamos nos apercebendo de como somos, do modo como agimos e daquilo que é necessário ao desempenho feliz da mediunidade. Começaremos por dar menos vazão aos aspectos do reflexo negativo do passado, dos que Possam empanar a expressão mediúnica; e, aos reflexos Positivos, Porque fazem parte do conjunto de experiências nobres, deixaremos que se intensifiquem em nossa vida, porque o nosso aprendizado atual é feito por sobre registros de passagens próximas ou distantes, permitindo que as conquistas se incorporem ao nosso patrimônio espiritual.
Com a prática da auto-análise, do autoconhecimento, evitaremos que se insurja a apavorante sombra da desproporcional interferência anímica que nada mais é do que o exacerbamento de certos reflexos que permitem a eclosão da própria personalidade ou de personalidades vividas no passado.
Valorizemos, então, a influência dos reflexos passados em nossa atuação mediúnica, quando os mesmos forem positivos e expressivos, capazes de nos conduzir para o enobrecimento espiritual.

Fonte: Livro Diretrizes de Segurança - Por Divaldo P. Franco e Raul Texeira
Imagem - Google
Postagem original do Blog Hystory and Spiritism

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